Todos sabem ou pelo menos supõem que as queimadas que vem acontecendo tornam o clima mais seco e abafado, entretanto vê-se muito pouco dar ênfase ou explicação popular a esses acontecimentos. Em 1988 foi criado o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o qual progrediu cientificamente e confirmou as hipóteses e ditos populares de que as mudanças climáticas de fato sofrem fortes influências de ações antrópicas (ações realizadas pelo homem); inclusive há um relatório de 2013 que compreende que o aquecimento global vem acontecendo desde meados de 1950 e causa um efeito contínuo desde os oceanos até aos continentes, elevando a temperatura e a concentração de gases do efeito estufa. Já se pode observar impactos devido as mudanças climáticas que estamos vivendo, entre elas temos a criação de um ambiente propício para as queimadas que estão sendo extremamente comentadas em dias atuais. É fato que em alguns ecossistemas específicos - como o cerrado, ocorrem queimadas de forma natural e os habitantes desses ecossistemas já estão habituados e adaptados para essas situações, porém a forte seca no ar - consequência do efeito estufa que interfere na mudança do tempo e eleva a temperatura do ar, tem aberto espaço para essas queimadas contínuas e tem matado e deixado feridos inúmeras espécies da nossa flora e fauna. Os prejuízos atuais têm sido dolorosos e caros, e ainda assim há mais por vir se algo não for feito. O desmatamento que eliminam árvores essenciais para limpeza do nosso ar tem sido outro fator que nos preocupa, e se continuarmos nesse ritmo os riscos futuros para a humanidade, para os ecossistemas, para os animais, para a flora e até mesmo para a economia podem ser irreversíveis, se já não passaram a ser em alguns casos. A adaptação as mudanças climáticas e novos hábitos como reflorestamento e respeito ao ambiente em que se vive, educação ambiental, educação social são métodos que nosso mundo de hoje pede, para que possamos ter a chance de resgatar um pouco do que perdemos e cuidar para que não percamos de novo, mantendo as condições para a vida viáveis a médio e longo prazo.
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