A prefeitura do estado de São Paulo apresentou na última semana de julho (dia 27), as novas diretrizes e planejamentos que irão ser aplicados aos nossos 6 parques que serão privatizados. Mas o que exatamente está acontecendo? Vamos explicar passo a passo para você.
Inicialmente o prefeito da cidade paulista João Dória, anunciou que estaria colocando os parques da cidade em comissão para iniciativas privadas, ou seja, permitiria a gestão desses parques para empresas interessadas, retirando essa responsabilidade dos ombros da prefeitura e de sua carteira também.
Sua justificativa estaria na alta quantidade de custos que os parques demandam, e sobre a possibilidade de utilizar esse dinheiro em outras áreas de necessidade. Atualmente os 107 parques de São Paulo custam cerca de 180 milhões de reais, e os parques escolhidos para essa iniciativa somam 40% desse valor total. Sendo eles: Lajeado, Jacintho Alberto, Jardim da Felicidade, Eucaliptos, Tenente brigadeiro Faria Lima e o Famoso Ibirapuera. Juntos, estes parques custam 6,8 milhões anualmente.
Essa mudança foi feita com algumas condições feitas pelo prefeito, que seria assumir todas as despesas de manutenção, não cobrar para entrada e fazer investimentos de melhoria. Segundo o prefeito isso possibilitaria, melhorias na infraestrutura dos locais e de seus serviços prestados, como adição de restaurantes, bares e até wi-fi. Em contrapartida a empresa responsável terá direito a: Cobrança de estacionamento, Locação de bicicletas e brinquedos e o recebimento de comissão por locação para filmes ou novelas.
Ainda é dito no edital de concessão disponibilizado no site da prefeitura de São Paulo que a empresa será rigorosamente fiscalizada para a prestação de serviços e preservação ambiental. E que o contrato durará 35 anos.
Esperamos que estas mudanças venham para o bem da nossa cidade e cidadãos, pois estes parques participam de grande parte do nosso índice de desenvolvimento humano (IDH) e com isso possuem grande influência nas vidas e bem estar dos seus visitantes.
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